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Uçá  
Artigo publicado em 23/07/2012, , última edição em 24/01/2017  


Uçá – Ucides cordatus

 

Nome em português: Uçá, Caranguejo-do-mangue
Nome em inglês: Swamp Ghost Crab
Nome científico: Ucides cordatus (Linnaeus, 1763)

Origem: Américas, costa atlântica
Tamanho: carapaça com largura de 10 cm
Temperatura: 24-28° C
Salinidade: tolerante a variações, prefere baixa a média
Reprodução
: primitiva, necessita de água salobra para as larvas
Comportamento: pacífico
Dificuldade: fácil

 

 

Apresentação

            O Uçá é um caranguejo de grandes dimensões que vive nos manguezais, comestível, também chamados de “caranguejo-verdadeiro”, “caranguejo-do-mangue”, “uçaúna” ou simplesmente “caranguejo”. É uma importante fonte de subsistência das populações litorâneas, sem dúvida o caranguejo de maior interesse comercial dos manguezais brasileiros, estima-se a coleta anual de até 7 toneladas por km2 de área do mangue. São vendidos em beiras de estrada, geralmente amarrados a cordões.

            Algumas populações nativas têm mostrado uma redução preocupante, em especial nas regiões Norte e Nordeste, secundária à sobrepesca e à degradação do seu ambiente. É incluída na Lista Nacional Oficial de Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção (MMA/ICMBio2014) na categoria NT (quase ameaçada). A coleta deste caranguejo é supervisionada pelo IBAMA, determinando dimensões mínimas e época adequada para a coleta. As pessoas que coletam os caranguejos no mangue são chamadas de “catadores” ou “tiradores”. A captura geralmente é feita manualmente, durante a maré baixa, eventualmente com o auxílio de um gancho artesanal.

A primeira documentação destes animais no Brasil é bastante antiga, data do início do século XIV, registrado por exploradores portugueses e jesuítas, como Jean de Léry (1578). As primeiras referências oficiais foram feitas por Gabriel Soares de Souza no seu "Tratado descritivo do Brasil", em 1587, e posteriormente por Jorge de Marcgrave em 1648, na sua Historia Naturalis Brasiliae, onde é descrito com a designação guarani de uça-una (escrito como uca-una). A primeira bionomia foi feita por Martius em 1867, como Usa una.

É classificado na família Ocypodidae, a mesma dos caranguejos chama-maré e da maria-farinha. O gênero é o único representante da subfamília Ucidinae. Duas espécies são descritas no gênero, U. cordatus (da costa atlântica) e U. occidentalis (da costa pacífica).

No livro "Homens Caranguejos" do sociólogo pernambucano Josué de Castro, o autor compara o ciclo de vida do homem miserável ao do caranguejo, que se alimenta dos dejetos orgânicos do mangue. Este livro é uma influência importante do movimento “Manguebit” de Recife (PE), com o manifesto "Caranguejos com Cérebro".

            Etimologia: Seu nome popular Uçá tem origem no Tupi, de "u´sa", "caranguejo". Ucides tem etimologia incerta, o sufixo -ides em latim indica "filho de", ou "derivado de". Possivelmente significa que é um gênero derivado de Uçá. E cordatus vem do latim cordis (coração) e do sufixo latino -ātus (com características de). Desta forma cordatus poderia ser traduzido como “em forma de coração”. Como curiosidade, a mesma expressão em grego seria Cardisoma, o gênero do Guaiamum.

 


Um grande Uçá, fotografado em Cananéia, São Paulo. Foto de Valdiney Pimenta.



Uçá na toca, fotografado em um manguezal de Aquiraz, Ceará. Foto de Walther Ishikawa.



Distribuição geográfica de Ucides cordatus. Imagem original Google Maps; dados de Melo GAS 1996.



Origem e habitat
  

Os Uçás são encontrados desde a Flórida (EUA) até o Uruguai, ao longo de toda costa brasileira. Vivem nos limites superiores dos manguezais, sob as árvores, mas ainda em terrenos pantanosos e não-consolidados, entocados em galerias subterrâneas individuais de até dois metros de profundidade, e que podem ter múltiplas entradas. Adultos tendem a viver em substratos mais argilosos, enquanto os juvenis vivem em terrenos mais arenosos. Durante a maré alta os caranguejos permanecem no interior das galerias, e na maré baixa saem para procurar alimentos, realizando também a limpeza das tocas.

Embora semi-terrestre, esta espécie tem grande dependência de ambientes alagados para hidratar suas brânquias, não sendo encontrado muito distante da linha da maré. Desta forma, possuem uma capacidade de dispersão muito limitada na fase adulta, não conseguindo transpor barreiras geográficas entre os mangues, como praias arenosas e restingas.

São bem mais tolerantes a temperaturas baixas do que outros caranguejos, mas reduzem suas atividades abaixo de 16ºC. A temperatura ideal se situa entre 24 e 28ºC. Adaptam-se a grandes amplitudes de salinidade, na natureza habitam tipicamente ambientes manglares onde há ampla variação de salinidade ao longo do dia, e ao longo do ano, oscilando entre 5%o e 40%o. O valor médio de salinidade no interior das suas tocas é de cerca de 24%o. Mas alguns trabalhos mostram que o valor ideal para o desenvolvimento dos ovos é em torno de 15%o.

Como curiosidade, uma espécie norte-americana de Caranguejo-violinista (Minuca pugnax) é comensal destes caranguejos, consumindo resíduos da alimentação do Ucides.






Uçá,
fotografado em Peruíbe, São Paulo. Fotos de Walther Ishikawa.
















Uçá,
fotografado nos manguezais dos rios Cavalo (3 primeiras), Indaiá (4a e 5a) e Escuro (duas últimas, uma fêmea ovada), em Ubatuba, São Paulo. Fotos de Walther Ishikawa.



Aparência

 

É um caranguejo de grandes dimensões, sua carapaça pode atingir 10 cm de largura. Possui carapaça oval, alta, com olhos pedunculados. As pernas são longas e robustas, dispostas lateralmente, com muitos pêlos, especialmente na face ventral. Garras bem desenvolvidas, com espinhos curtos de extremidade negra na face interna.

A carapaça tem cor bastante variável, dependendo do estágio de muda e da época do ano, São definidos quatro estágios de muda, agrupados em duas categorias: Muda, reunindo os estágios relacionados com o processo de muda propriamente dito (A, B e D), e Intermuda (C):

  • Estágio A: Exoesqueleto pouco mineralizado e mole (pós-muda), fase pré-nupcial, cor azul-celeste intenso. Coloração vistosa para reconhecimento sexual, por volta de Outubro.
  • Estágio B: Exoesqueleto em processo de mineralização, ainda flexível, em cor azul-esverdeada.
  • Estágio C: Exoesqueleto mineralizado, rígido e robusto. Também de cor azul-esverdeada (esta coloração predomina na populaçao ao longo do ano), exceto no final desta fase, quando torna-se verde-escuro opaco, eventualmente castanho-escuro, devido ao início da colonização da carapaça por bactérias quitinolíticas.
  • Estágio D: Pré-muda, exoesqueleto fino e frágil, fragmenta-se quando pressionado. Castanho-escuro, eventualmente verde-escuro (franca colonização por bactérias quitinolíticas). Pode ter o aspecto de "caranguejo-leite".

Suas pernas mostram um tom lilás ou roxo desde a fase jovem, embora possam adquirir tonalidade ferruginosa ou marrom-escura pouco antes da muda.





Uçás comercializados para alimentação, fotos de Viviane Carneiro.

 

Dimorfismo Sexual

 

Como quase todos os caranguejos, a distinção pode ser feita facilmente através da análise do abdômen, que fica dobrado sobre a porção ventral da carapaça. Fêmeas possuem o abdômen largo, onde incubam seus ovos. Nos machos, o abdômen é estreito. Fêmeas também têm menores dimensões.







Fêmea ovada, fotografado em Peruíbe, São Paulo. Foto de Walther Ishikawa.


Reprodução

Seu ciclo de vida é muito semelhante ao de outros crustáceos semi-terrestres estuarinos. Durante a estação reprodutiva, estes caranguejos lançam milhares de larvas na água durante a maré cheia da lua nova. Estas são levadas pela correnteza até próximo do mar, onde permanecem por várias semanas até retornarem para o estuário.

Estes caranguejos atingem maturidade sexual aos 3 anos, com cerca de 5,2 cm de largura de carapaça para os machos, e 4,3 cm para as fêmeas. O período reprodutivo é em dezembro e janeiro. A reprodução tem caráter sazonal, seguindo um ritmo estritamente lunar. Durante o período reprodutivo, nas épocas de marés mais baixas, os animais saem de suas tocas procurando parceiros, um fenômeno denominado de “andada” ou “carnaval” pelas comunidades litorâneas. O macho “espuma”, liberando uma secreção branca de forte odor pela boca, talvez contendo um ferormônio. Combates rituais são realizados nesta época. Os caranguejos são facilmente capturados nesta época, motivo pelo qual a coleta é proibida por lei.

A cópula se dá na entrada das galerias, a fêmea adota uma posição de decúbito dorsal, expondo o ventre, o macho a cobre e deposita o líquido seminal nas aberturas existentes. O esperma é armazenado em cavidades denominadas espermatecas, permanecendo viáveis por até um ano. Estima-se que haja um período de até dois meses entre a cópula e fecundação dos ovos. A fecundação provavelmente é interna, pouco antes da ovoposição.

Os ovos são expelidos e fixos na região abdominal da mãe, onde permanecem incubados por até 30 dias. São ovos pequenos e numerosos, podendo chegar a um número de 250 mil. Inicialmente possuem coloração arroxeada, pela alta concentração de vitelo. Com o desenvolvimento, vão gradativamente adquirindo uma cor cinza.

A eclosão dos ovos ocorre nas áreas mais internas dos estuários, geralmente sincronizados com as marés vazantes de sizígia, com os picos de eclosão sempre ocorrendo alguns dias antes da lua cheia ou nova. A eclosão geralmente se dá à noite. Fêmeas liberam os ovos com movimentos de abrir e fechar do abdômen, num fenômeno chamado por alguns de “lavagem”. Neste momento a mãe também secreta um líquido da boca de função desconhecida.

As larvas são arrastadas pelas correntes até as regiões mais externas, com predominante influência oceânica. Esses locais são geralmente mais profundos, com águas bastante oxigenadas e relativamente mais frias. As larvas permanecem longe dos manguezais por três a quatro semanas, se desenvolvendo por cinco estágios de zoea, retornando como megalopa durante as marés enchentes de lua cheia e nova. O intervalo entre cada fase larvar é de cerca de 2,5 dias. Em condições adversas, pode haver um zoea VI supranumerário. O retorno aos manguezais é influenciado por odores co-específicos dos mangues, ou seja, odores de U. cordatus e de outras espécies de caranguejos que, possivelmente, indicam locais cujas condições ambientais são favoráveis para a colonização das megalopas.

A fase pós-larvar de megalopa desta espécie é bastante peculiar. Este caranguejo possui duas sub-fases, chamados por alguns autores de “megalopa i” (inicial) e “megalopa f” (final), a segunda possui aspecto mais escuro, menos transparente, e suporta variações de salinidade. A segunda fase também é atraída pelo sedimento, já tem habilidade de escavar tocas, inclusive em locais emersos, uma característica única entre os caranguejos.

Juvenis destes caranguejos são raramente encontrados na natureza, o que foi um mistério por muito tempo. Recentemente (2009), foi descrito a presença de caranguejinhos juvenis (carapaça medindo em média 0,9 cm) co-habitando tocas de adultos.

Existem projetos para a reprodução em cativeiro em grande escala, com fins de re-povoamento. Nestes trabalhos, a salinidade ideal para o desenvolvimento das larvas se situa por volta de 25%o, e a temperatura por volta de 25ºC. Microalgas (como Tetraselmis), rotíferos enriquecidos com ácidos graxos poliinsaturados e náuplios de artêmia são usadas na alimentação.




Caranguejos à venda na Feira Livre do Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco. Foto de Rodrigo Valença Cruz.

 

Comportamento

 

São animais bastante territoriais e com forte vínculo com suas tocas, os quais defendem de forma vigorosa. Entretanto, têm metabolismo baixo, com movimentos lentos, em especial os caranguejos maiores. Desta forma, pode ser mantido em cativeiro com outras espécies de caranguejo, desde que não sejam agressivos.

Como os demais crustáceos, realizam mudas periódicas, permanecendo entocados neste período. Pouco antes da ecdise, os caranguejos ficam com a hemolinfa e os órgãos internos com uma coloração esbranquiçada, relacionado à reabsorção de cálcio e outros minerais da carapaça que será abandonada. São chamados de “caranguejo-de-leite”, e considerados indigestos e de sabor ruim, impróprios para consumo pelas populações locais. Pode haver extravazamento deste líquido esbranquiçado das regiões danificadas do exoesqueleto. É um processo exclusivo de  alguns caranguejos terrestes e semi-terrestres, e se deve à baixa disponibilidade de Cálcio no ambiente.

São animais com uma taxa de crescimento extremamente lenta, levando de 6 a 10 anos para atingir um tamanho comercial (carapaça de 6 cm). Nas fases juvenis, realizam várias mudas ao longo do ano. A freqüência das ecdises se reduz progressivamente, animais maiores realizam mudas anuais, permanecendo cerca de um mês entocados, até a solidificação completa da carapaça. Isto ocorre ao final da estação chuvosa, por volta de julho. Após a ecdise a carapaça é clara, branco-azulada, escurecendo com o tempo. A muda se interrompe em animais com carapaça maior do que 6,0~6,5 cm.

Têm hábitos diurnos, coletando folhas próximo às tocas, e levando ao seu interior para se alimentarem em segurança.

São animais longevos, com uma expectativa estimada em mais de dez anos.

Episódios recorrentes de mortandade em massa de populações deste caranguejo passaram a ser registrados na região Nordeste desde 1997. Conhecida como Doença do Caranguejo Letárgico (DCL), hoje se sabe que é causada pelo fungo Exophiala cancerae, um fungo anamorfo negro do grupo dos ascomicetos. Causam acentuada ataxia e apatia, culminando na morte.






Ucides cordatus em um manguezal, fotos de André Benedito.

 

Alimentação

 

São animais onívoros, mas essencialmente herbívoros, se alimentam de folhas do mangue em decomposição. É considerada uma espécie-chave dos manguezais como reciclador de nutrientes, sendo responsável pelo consumo e degradação de mais da metade das folhas mortas produzidas nestes ambientes. Em cativeiro, devem ser alimentados idealmente com folhas de mangue (Rhizophora, Laguncularia, etc.), duas vezes por semana. As folhas velhas não devem ser retiradas, já que se alimentam das folhas em decomposição. Estes caranguejos possuem uma rica flora intestinal de bactérias, que auxiliam no processamento de celulose e outros materiais das folhas. Algas representam um importante complemento alimentar, fornecendo elementos não presentes nas folhas.

Alguns trabalhos sugerem que, embora funcionalmente vegetarianos, uma complementação com proteína animal é importante, associando-se, por exemplo, pedaços de carne de peixe.     

Necessitam de um balanço adequado entre Fósforo e Cálcio, com predomínio deste último. Muitos criadores fornecem suplementos de cálcio, como alimentos para répteis, e pastilhas mastigáveis de uso humano. Outros alimentos não recomendados são o espinafre (rico em ácido oxálico) e salsinha (alto teor de ácido prússico, bastante tóxico para os caranguejos).















Ucides cordatus em um paludário salobro. Fotos de Walther Ishikawa.

 

Manutenção em Aquaterrários

 

Apesar de semi-terrestre, é uma espécie mais dependente de ambientes aquáticos para hidratação do que outros caranguejos. Desta forma, deve ser disponibilizada uma área aquática mais volumosa, que permita uma submersão total do animal.

Por serem espécies que crescem bastante, necessitam de habitações de grandes dimensões. Apesar de viverem em ambientes com substrato barrento, o substrato não parece ser fundamental em cativeiro.

Convém lembrar também que esta espécie tem sua coleta e criação controlada pelo Ministério da Pesca e pelo IBAMA. As leis variam de estado para estado, com estabelecimento de períodos de defeso, e dimensões mínimas onde é permitida a coleta.

 



 

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Agradecimentos aos colegas Valdiney Pimenta, Viviane Carneiro, Rodrigo Valença Cruz e André Benedito pela cessão das fotos para o artigo.


As fotografias de Walther Ishikawa estão licenciadas sob uma Licença Creative Commons. As demais fotos têm seu "copyright" pertencendo aos respectivos autores.
 
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