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Caramujo Limnéa  
Artigo publicado em 10/01/2012, última edição em 16/08/2023  



Caramujo Limnéa - Pseudosuccinea (Lymnaea) columella e outros


Caramujos de água doce, bastante comuns no Brasil, inclusive em aquários, mas são pouco relatados, porque em geral são confundidos com os caramujos Physa. Pertencem à família Lymnaeidae. A espécie mais comum é Pseudosuccinea columella, um gênero monotípico. Sua taxonomia é confusa, até a muito pouco tempo atrás eram classificados no gênero Lymnaea, muitas fontes ainda citam este caramujo como sendo deste gênero. Em inglês, são chamados popularmente de “Mimic Lymnaea”, ou de “American ribbed fluke snail”. Em aquariofilia, o nome popular é "Pond snail".


Pseudosuccinea columella, em grande quantidade no antigo reservatório de água no Núcleo Engordador, Serra da Cantareira, São Paulo, SP. Foto de Walther Ishikawa. 

 

A rigor é uma espécie invasora, originária da porção leste da América do Norte, mas hoje é tão disseminada que muitos o consideram uma espécie cosmopolita. Tanto é que nem consta na maioria das listas de organismos invasores do Brasil. Tem ampla distribuição no Brasil, mas é mais comumente encontrado nos estados do Sudeste e Sul.




Pseudosuccinea columella e Radix rubiginosa, note o largo pé muscular, a cor clara do seu corpo, e o formato das "antenas" (tentáculos cefálicos). Fotos de João Vítor Serrano Linhares e Walther Ishikawa. 


Atinge até cerca de 20 mm, vive em variados corpos d´água (rios, lagos), muitas vezes em condições de baixa oxigenação. Isto porque (assim como os Physas) são animais anfíbios, pulmonados, podendo ser coletados inclusive em locais emersos próximo à água. Em ambientes hipóxicos, são vistos de ponta-cabeça, flutuando no filme d´água com seu largo pé muscular para cima, e expondo sua abertura respiratória (pneumostoma) para o ar. Comuns também em lagoas temporárias, possuem capacidade de estivação, saindo da água e fechando a concha com uma membrana de muco (epifragma) por até 4 meses. Ovos de algumas espécies também são resistentes à dessecação. São mais sensíveis à poluição do que os Physa. Preferem águas rasas, duras e alcalinas, são mais dependentes de concentrações adequadas de Cálcio na água do que outros caramujos. Existem outras espécies de Lymnaea sulamericanos que são menos dependentes de respiração aérea. É conhecida uma espécie do Lago Titicaca que passa toda sua vida submersa, sem repor seu estoque de ar.



Pequeno Pseudosuccinea columella, caminhando sob o filme d´água. Foto de Walther Ishikawa. 



Pseudosuccinea columella, emerso na porção seca de um paludário. Esta imagem mostra bem as linhas de crescimento e sulcos na superfície da concha. Foto de Walther Ishikawa.



        Animais vivos têm a concha marrom escura, manchas arredondadas claras (cor creme) na sua porção bulbosa, e apresentando próximo à margem um aspecto mais reticulado. Na realidade sua concha é transparente, e esta coloração é do corpo do animal, perdendo este aspecto quando o animal morre. Não têm opérculo, quando o animal retrai, a abertura da concha é ocluída com o pé muscular. Sua concha lembra a do caracol Succinea, daí seu nome (veja sua ficha  aqui ). Não possuem pseudobrânquia.




Pseudosuccinea columella, concha em close. Fotos de Walther Ishikawa.


Pseudosuccinea columella, note os pequenos olhos junto à base das antenas triangulares. Foto de Walther Ishikawa.



Pseudosuccinea columella, outra foto destacando suas antenas triangulares. Foto de Chantal Wagner Kornin.



Lembram os caramujos Physa, mas alguns sinais permitem sua correta identificação:

  • Suas antenas são curtas, achatadas e triangulares, parecendo pequenas orelhas (Physa possuem antenas filamentosas).
  • Seu pé é largo e curto, descritos como cordiformes (em forma de coração), ao contrário dos Physa, que têm pés longos e com a extremidade posterior afilada.
  • Sua concha é espiralada em sentido horário, ao contrário dos Physas. Significa que quando a concha é vista olhando diretamente para sua ponta, mostra curvatura com rotação horária. Significa também que quando olhamos a concha lateralmente, com a ponta para cima e do lado onde há a abertura da concha, a abertura da concha fica à esquerda.
  • Sem interdigitações na borda do manto.


Comparação entre Physa e Pseudosuccinea columella. Fotos de Walther Ishikawa.


Physella acuta rodeada por várias Pseudosuccinea columella. Somente o caramujo no centro da foto é uma Physa, mostrando como a diferenciação pode ser difícil, à primeira vista. Na foto também é visível um grande Biomphalaria. Foto de Walther Ishikawa.




Physella acuta junto a um Limnéia, provável Radix rubiginosafotos de José Victor Coutinho.




         Um detalhe interessante, inexistente em literatura científica porém observado por aquaristas, é o fato destes caramujos possuírem um músculo que permite uma torção vigorosa da sua concha, semelhante aos caramujos Physa, usada para defesa contra predadores. Pensava-se que estes músculos eram exclusivos dos Fisídeos, inclusive o músculo é denominado músculo fisídeo por isso. Pode ser visto no GIF abaixo.


O músculo fisídeo em ação, vídeo de Cynthia Hatsumi Yagi.


Pseudosuccinea columella caminhando em um galho submerso. A cabeça de um Physella acuta é visível à direita. Note a diferença na antena dos dois caramujos. Foto de Walther Ishikawa.






Pseudosuccinea columella
caminhando na concha de uma Pomacea diffusa. Fotos de Juliana Jara.



São animais hermafroditas, possuindo também a capacidade de se auto-fecundar. Em muitos ambientes, esta é a principal forma de reprodução deste animal. Semelhante a outros caramujos, depositam ovos translúcidos em meio a uma massa gelatinosa incolor, enfileirados, uma média de 30 ovos. Sua cápsula de ovos é mais alongada do que outros caramujos, e possui uma parede dupla. Alimentam-se de algas e vegetais em decomposição, não representando perigo para plantas ornamentais. Sua longevidade é estimada em cerca de 180 dias.



Pseudosuccinea columella, foto de Walther Ishikawa. Note o pneumostoma estendido, usado para respirar ar. A primeira foto do artigo também mostra o animal central respirando ar.



Ovos de Pseudosuccinea columella no silicone de um aquário, em diversos estágios de desenvolvimento. Fotos de Walther Ishikawa.


Ovos de provável Radix rubiginosafoto de José Victor Coutinho.



Ovos de Pseudosuccinea columella no momento da eclosão. Foto de Raphael Silveira (Aquarismo Viçosa).


        Este caramujo possui grande importância médico-veterinária, por ser o hospedeiro intermediário do verme trematóide Fasciola hepatica, causador da Fasciolose (ou Fasciolíase, também chamada de Saguaipé). É uma doença essencialmente de gado (em especial ovinos), mas pode acometer seres humanos, como hospedeiro acidental. Os casos em seres humanos têm aumentado bastante desde a década de 80, atualmente estima-se mais de 2,4 milhões de pessoas infectadas no mundo.

        A Fasciola é um verme achatado em forma de folha, que na sua forma adulta se aloja no fígado e vias biliares dos animais hospedeiros. É chamada de “Baratinha” ou “Barata-do-fígado”. Possui um ciclo de vida complexo, que envolve caramujos de água doce. Os ovos do verme adulto são excretados nas vias biliares, e terminam eliminados com as fezes dos mamíferos. Atingindo ambientes de água doce, os ovos eclodem entre 9 a 25 dias, liberando miracídeos, que penetram no corpo dos caramujos, onde se multiplicam. Formas livres saem do caramujo, chamadas cercárias, que se encistam na superfície de folhas aquáticas. Estas metacercárias infectam os hospedeiros definitivos através da ingestão destas folhas, ou mais raramente através da água contaminada. Assim, no ser humano, o maior risco de infecção é através de verduras com desenvolvimento semi-aquático (como agrião). Outra forma mais rara é através de ingestão de carne contaminada.


 

Risco de infecção por Fasciola em aquaristas:

 

            A presença de P. columella em aquários é mais comum do que se pensa, ela só é pouco relatada porque geralmente é confundida com o Physa. A quase totalidade destes animais não hospeda o verme, o risco de contágio existe em animais coletados na natureza. Mas mesmo nestes casos, a meu ver, não há necessidade de esvaziar e esterilizar o aquário, somente bastante cuidado com a manipulação da água do aquário, num período de sete meses. Este período de sete meses representa o período máximo para eclosão dos ovos (um mês), o período máximo onde pode haver eliminação de miracídeos pelo caramujo (três meses), mais o período máximo de viabilidade das metacercárias nas folhas e demais estruturas do tanque (três meses). Ao contrário da esquistossomose, a manipulação direta da água contaminada e objetos do aquário não representa perigo. Desta forma, luvas não são necessárias. O risco reside na ingestão oral da água ou detritos do aquário. Lavar bem as mãos e equipamentos é fundamental.


Pseudosuccinea columella, junto a uma pequena Lapa de água doce. A boca aberta com as rádulas são visíveis nesta imagem. Foto de Walther Ishikawa.


 

Risco de disseminação do caramujo no ambiente:


Apesar de muitos já considerarem esta espécie cosmopolita (e não invasora), deve-se ter em mente que são potenciais hospedeiros intermediários de doenças, assim, cuidados devem ser tomados para evitar a dispersão destes animais na natureza. Água de TPAs não deve ser desprezada no esgoto, ou em locais onde podem atingir rios e outros ambientes aquáticos. Jogar a água no jardim é a melhor solução. Restos de podas precisam ser jogados diretamente no lixo.

Lembrando que em muitos países a entrada destes caramujos se deu através do comércio de plantas ornamentais infectadas. Na Austrália, estes animais já estão se tornando um problema bastante sério para criadores de ovinos. E a responsabilidade desta invasão foi de nós, aquaristas.



Radix rubiginosa

 

Recentemente (2021) foi relatada a presença de uma nova espécie exótica de Limneídeo em lojas de aquário de Belo Horizonte, MG, encontrada em metade das lojas amostradas. Trata-se da espécie asiática Radix rubiginosa (Michelin, 1831), cuja distribuição nativa é o sudeste asiático (Indonésia, Tailândia e Singapura), já reportado como invasor na África, Israel e Europa. Embora os exemplares amostrados nestas lojas não carreassem parasitas, esta espécie é um hospedeiro intermediário de diversos trematódeos de importância médico-veterinária.

Há algum tempo já existem diversos relatos de caramujos Limneídeos em aquários com aspecto distinto dos Pseudosuccinea, muitas vezes maiores, com concha mais globosa e ápice menos projetado, e com menor pigmentação no manto. Provavelmente trata-se desta espécie. 

Grandes, podendo atingir 20 mm, em outros países esta espécie é eventualmente introduzida em aquários para fins ornamentais, além de outros nomes populares, são chamados de Yoda snail ou Pokemon snail, devido às grandes antenas que lembram orelhas. Sua concha é mais globosa e com a espira basal marcadamente inflada, ápice cônico e menos projetado do que o Pseudosuccinea. A pigmentação do manto também é diferente, com aspecto mosqueado e grandes áreas e faixas sem pigmentação. O colar do manto junto à margem é despigmentado, seguido por uma faixa enegrecida. 






Provável Radix rubiginosa, note o aspecto distinto da concha, e também o corpo menos pigmentado. Fotos de João Vítor Serrano Linhares.




Provável Radix rubiginosa, comparação com Pseudosuccinea columella nas últimas imagens. Fotos de Solange Nalenvajko e Walther Ishikawa.



Outros Limneídeos no Brasil

 

Além do P. columella, outras cinco espécies ocorrem no Brasil, mas são bem mais incomuns. Abaixo, a tabela das seis espécies, com os estados de ocorrência, e estimativa da porcentagem de reportes:

 

  • Pseudosuccinea columela (Say, 1817)    95,7% 
  • Galba viatrix d’Orbigny, 1835                 2,4%       RS MG SC
  • Galba cubensis Pfeiffer, 1839                 1,4%       RJ MG
  • Galba truncatula (Müeller, 1774)            0,7%        RJ MG
  • Lymnaea rupestris Paraense, 1982         0,2%        SC
  • Radix rubiginosa (Michelin, 1831)     ?            MG


As três espécies de Galba também são susceptíveis à infecção pelo Fasciola, inclusive, G. viatrix é um vetor ainda mais eficiente do que o P. columella. G. truncatula é uma espécie exótica, europeia. Todas estas outras espécies foram encontradas simpátricas com o P. columela no Brasil. Há alguma controvérsia na taxonomia dos Galba e gêneros próximos, além de grande similaridade morfológica entre as espécies, sendo por isso chamados genericamente por alguns autores de Grupo Galba/Fossaria. Por isso, algumas fontes ainda citam estas espécies como sendo do gênero Lymnaea.


Dentre estes Limneídeos, a identificação entre os gêneros é fácil, baseada somente no aspecto da concha. As três espécies de Galba possuem um aspecto mais globoso, giros arredondados que crescem gradativamente e suturas profundas. Pseudosuccinea tem a espira pequena, com ápice pontiagudo e giro corporal volumoso. Lymnaea rupestris é uma espécie pequena (6 mm), com uma concha que lembra o Galba, mas com suturas muito profundas, e ombros bem demarcados. A diferenciação dentre as três espécies de Galba é bem difícil, mesmo com dissecação, sendo muitas vezes possível somente com análises moleculares.

 



Limneídeo Galba sp. encontrado no Rio Benedito, em Benedito Novo (SC). Na última imagem, uma comparação com um Physella. Fotos de Francisco Carneiro.








Galba viatrix, encontrado em um riacho próximo a um manguezal, em Ubatuba, SP. Embora não haja registro oficial, esta espécie já foi coletada em SP. Fotos de Walther Ishikawa.




Referências:

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Agradecimentos a Thiago Petrellio pela doação de alguns animais. Agradecimentos também aos aquaristas João Vítor Serrano Linhares, Solange NalenvajkoRaphael Silveira ( Aquarismo Viçosa ), Cynthia Hatsumi Yagi, José Victor Coutinho, e ao biólogo Francisco Carneiro pela cessão das fotos e vídeo para o artigo. Finalmente, somos gratos ao Prof. Luiz Simone (MZUSP) pela determinação do Galba de Ubatuba.


As fotografias de Walther Ishikawa e Raphael Silveira estão licenciadas sob uma  Licença Creative Commons . As demais fotos têm seu "copyright" pertencendo aos respectivos autores.

 
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